segunda-feira, 26 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

Extraia seu DNA com material caseiro

Ingredientes:

  • Água mineral
  • Detergente líquido para louças
  • Corante alimentício
  • Sal de Cozinha
  • Álcool isopropílico 70% (pode ser adquirido em farmácias)
  • Cuspe (saliva, se é que você me entende)

Procedimento Experimental:

  1. Misture uma colher de sopa de sal de cozinha a 500 mL de água;
  2. Mexa a mistura até que o sal dissolva completamente;
  3. Transfira 3 colheres de sopa da solução salgada para um copo limpo
  4. Faça um bochecho com a solução por cerca de 1 minuto;
  5. Cuspa o resultado do seu bocheco de volta para o copo, suas células estarão nessa solução.
  6. Adicione uma gota de detergente líquido à solução salina (aquela cheia de baba) e misture gentilmente SEM FORMAR ESPUMA!
  7. Em um terceiro copo, misture 100 mL de álcool isopropílico com 3 gotas de corante alimentício;
  8. Vire o conteúdo do copo contendo o álcool isopropílico no copo contendo suas células de tal forma que o álcool (colorido) forme uma camada na parte superior.
  9. Aguarde por volta de 2 min e 30 s ou até que grumos e fios brancos se formem no fundo do copo.
  10. Insira o bastão usado para agitar e remova-o suavemente, o fio branco que sairá junto com ele é formado pelo seu DNA.

Se você quiser, dá para fazer com banana ou outras frutas, desde que estejam bem esmagadas e que possam ser misturadas com os ingredientes acima mencionados.

<Dr Chatoff mode on>

  1. O sal misturado à água serve para aumentar a pressão osmótica da solução e causar uma diferença de pressão entre os fluidos da sua saliva e os fluidos dentro das células da bocheca. Como a solução é mais concentrada, ela vai forçar o transporte de água do interior para o exterior das células (elas murcharão). Esse murchamento, aliado ao movimento mecânico promovido pelo bochecho vai fazer com que as células superficiais e desprendam e se misturem à solução salina.
  2. As células "murchas" encontram as moléculas de detergente e, nesse processo, as paredes celulares (lipofílicas) serão dissolvidas pela cadeia carbônica do detergente e ficarão próximas do rompimento (facilitado pela retirada de água da célula por efeito osmótico).
  3. O álcool isopropílico é um auxiliar importante no rompimento das células, pois também ajuda a dissolver as cadeias apolares das paredes celulares.
  4. Após terem suas paredes celulares rompidas, as células liberam o material genético na solução salina. O DNA sofrerá uma coagulação, o que confere a aparência grumosa e esbranquiçada exibida no vídeo.
  5. O corante só tem a função de servir de contraste entre a solução e o DNA. 

<Dr Chatoff mode off> 

Vi no SemFoco.com.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Aprenda qualquer assunto online com a Khan Academy

Em primeiro lugar, preciso apresentar a Khan Academy a quem ainda não a conhece.

Khan

Segundo o site da  Fundação Lemann, responsável pela vinda do projeto ao Brasil:

Khan Academy é uma organização não governamental que tem como objetivo contribuir para a melhoria da educação por meio de vídeo-aulas online disponibilizadas gratuitamente. Além dos vídeos, o site conta com um módulo de exercícios e um painel que permite ao usuário acompanhar seu desempenho. Todo conteúdo é aberto.

A Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Natura e o Instituto Península, está trazendo a Khan Academy para o Brasil, traduzindo os vídeos de Aritmética, Biologia, Química e Física para o português e levando a ferramenta para escolas públicas.

A Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Natura e o Instituto Península, está levando a ferramenta Khan Academy para as escolas públicas. Inicialmente, será um projeto piloto em 6 turmas de 5º ano (antiga 4ª série) de escolas municipais de São Paulo. O objetivo é contribuir para a melhoria do desempenho dos alunos em Aritmética e experimentar a metodologia em sala de aula, com a contribuição dos professores. No segundo semestre, a experiência deve ser levada a mais 15 escolas, totalizando 1000 alunos beneficiados.

No mês de Janeiro de 2012 saiu uma matéria na Veja falando sobre o trabalho do professor Salman Khan. Quem tiver interesse em ler, o artigo da Veja está aí abaixo:

Veja.ED.2254.pdf Download this file

A revista Exame publicou outra matéria sobre Salman Khan, a qual pode ser lida a seguir.

exame_201108.pdf Download this file

Feitas as devidas apresentações, trago a vocês o link do canal de vídeos da Khan Academy dublados em português. 

Acesse, assine e comece agora mesmo a estudar online tópicos de aritmética, química, física e biologia.

E o que é melhor, com a didática impecável do "melhor professor do mundo"!

Ah, e segundo o Cardoso no seu post para o Meio Bit, saiu um app para iPad que dá acesso a todo o material da Khan Academy, com direito a planos de estudo pré-determinados ou aprendizagem de assuntos de forma aleatória.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Explosão solar captada pelo SDO da NASA

Pessoal, peço que visualizem essa obra de arte dinâmica que é o vídeo divulgado pela NASA.

Trata-se de uma explosão solar capturada no dia 6 de Março de 2012.

Mais precisamente, a explosão solar X5.4 foi capturada pelo Solar Dyanamics Observatory (SDO) nos comprimentos de onda de 171 e 131 angstrom.

Uma das facetas mais dramáticas é a forma como toda a superfície do sol parece ondular com a força da erupção.

Este movimento vem de algo chamado ondas EIT - esse nome é devido ao fato de elas terem sido descobertas com o telescópio Extreme Ultraviolet Imagin Telescope (EIT) no Observatório Solar Heliosférico (SDO).

Como o SDO captura imagens a cada 12 segundos, ele foi capaz de mapear a evolução completa dessas ondas e de confirmar que elas podem viajar de um lado ao outro do Sol.

As ondas se movem a um milhão de milhas por hora, propagando-se de um lado ao outro do Sol em mais ou menos uma hora.

O filme mostra duas ondas distintas. A primeira parece se espalhar em todas as direções, a segunda é mais estreita, movendo-se em direção sudeste.

Tais ondas são associadas com, e talves desencadeiem, rápidas ejeções coronais em massa, então é provável que cada uma esteja conectada a uma de duas emissões de massa coronais que aconteceram em 6 de Março. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

UNESCO divulga estudo sobre ensino médio brasileiro

Vi a dica de post no facebook do Prof João Mattar e resolvi compartilhar com vocês aqui pelo blog.

Segue a notícia no original:

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil publicou na terça-feira (13/03) o estudo “Ensino Médio: Proposições para Inclusão e Diversidade”. O documento oferece subsídios aos gestores públicos da educação básica para a formulação de políticas e ações de expansão do ensino com qualidade.

A síntese é dividida em: legislação e normas nacionais para o ensino médio; estudos e informações oficiais e não oficiais sobre o ensino médio; questões relevantes e perspectivas para um ensino médio público de qualidade e recomendações aplicáveis às políticas e ações nacionais; considerações finais e recomendações.

Para ler a íntegra do estudo, clique aqui.

Na sequência do post eu disponibilizo o arquivo PDF da UNESCO.

ONU_Brasil-UNESCO_divulga_estudo_sobre_ensino_médio_brasileiro.pdf Download this file

 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Encontrado o erro que nos fez crer em neutrinos mais rápidos que a luz

Parece que os resultados do "neutrino mais rápido que a luz", anunciados em setembro de 2011 pele consórcio OPERA na Itália, foi devido a um engano no final das contas.

Uma conexão errada entre uma unidade de GPS e um computador pode ter sido a causa.

Experimento_neutrinos

Físicos detectaram neutrinos viajando do laboratório do CERN em Genebra ao laboratório Gran Sasso próximo a L'Aquila que pareciam ter feito a viagem em torno de 60 nanosegundos mais rápidos que a velocidade da luz. Muitos outros físicos suspeitaram que esses resultados eram devido a algum tipo de erro, dado que estava em desacordo com a teoria especial da relatividade de Einstein, que diz que nada pode viajar mais rápido que a velocidade da luz. A teoria tem sido vindicada por muitos experimentos ao longo das últimas décadas. 

De acordo com fontes familiares ao experimento, a discrepância de 60 nanossegundos parece ser causada por uma conexão ruim entre o cabo de fibra ótica que conecta o receptor de GPS usado para corrigir o "tempo de voo" dos neutrinos e uma placa eletrônica em um computador. Após apertar as conexões e então medir o tempo que leva para os dados viajarem por todo o comprimento do cabo de fibra ótica, pesquisadores detectaram que os dados chegam 60 nanossegundos antes do que o anteriormente assumido. desde que esse tempo é subtraido do tempo total de "voo", isso parece explicar a chegada prematura dos neutrinos. Novos dados, entretanto, serão necessários para confirmar essa hipótese.  

FONTE

 

 

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 mitos sobre jovens e mídias sociais

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  • Mito 1: O mundo digital é separado do mundo "real".
  • Mito 2: As mídias sociais fazem as crianças se tornarem enganadoras.
  • Mito 3: Mídias sociais viciam.
  • Mito 4: Crianças não se importam com privacidade.
  • Mito 5: A Internet é um lugar perigoso, muito perigoso.
  • Mito 6: Não existe nada educacional nas mídias sociais.
  • Mito 7: Crianças são nativos digitais.
  • Mito 8: A Internet é o grande equalizador.
  • Condordo plenamente com o mito 7, não engulo até hoje essa balela de "nativo digital"!

    Via MindDump

     

    terça-feira, 6 de março de 2012

    CNPq cria novos critérios para avaliar a produção científica

    Matéria publicada pelo pessoal do blog do AIQ2011 e logo em seguida divulgada no facebook do Luis Brudna  (rápido no gatilho esse rapaz).[[posterous-content:pid___0]]

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai acrescentar novos itens para divulgação pública na plataforma eletrônica Lattes, que apresenta currículos e atividades de 1,8 milhão de pesquisadores de todo o país. Os cientistas brasileiros deverão informar sobre a inovação de seus projetos e pesquisas, além de descrever iniciativas de divulgação e de educação científica. Eles também terão de mostrar na plataforma informações sobre a organização de feira de ciências, promoção de palestras em escolas, artigos e entrevistas concedidas à imprensa, além das informações básicas como dados pessoais, formação acadêmica, atuação profissional, etc. A ideia é fazer com que a sociedade conheça melhor as atividades científicas desenvolvidas no país. Com a nova mudança, a expectativa do presidente do CNPQ, o Prof. Dr. Glaucius Oliva, é despertar o interesse de “jovens talentos” para a ciência e criar uma nova cultura acadêmica em quatro anos, aproveitando o cenário atual de novos mestres e doutores formados no país.

    É, acho que agora meu blog e meus sites vão valer alguma coisa aos olhos do governo. \o/ 

    Eu achei uma iniciativa bem simpática do CNPq, tem que tirar mesmo a ciência de dentro das academias e mostrar pro povão, de modo contrário vamos continuar amargando falta de profissionais nas áreas técnicas, como já acontece hoje.

    Lucy in the Sky with (nano)diamonds

    Vi a matéria no Canal Fala Química, no facebook.

    Daí fui pesquisar o link original e compartilho a tradução agora com vocês:

    Notícia publicada no dia 24 de Fevereiro de 2012

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    Pesquisadores australianos desenvolveram um modelo para resolver a origem dos nanodiamantes meteóricos, um quebra-cabeças cosmológico antigo. Seu trabalho pode também ter um impacto sobre um processo importante no planeta Terra: sintetizar diamantes artificiais.

    Até recentemente, investigar a vida do universo em seus estágio iniciais era possível apenas através de espectroscopia. Pela observação da radiações antigas provenientes do espaço, os astrônomos podem efetivamente olhar para trás na história. Isso mudou no final dos anos 1980 quando nanodiamantes (minúsculas partículas de diamente de menos de 2 nm de tamanho obtidas a partir de meteoritos) mostraram conter isótopos nãp usuais de gases nobres que indicavam suas origens fora do nosso sistema solar.

    'Essas amostras foram realmente importantes porque foi a primeira vez que nós pudemos dizer "Isso realmente veio de fora do nosso sistema solar,"' disse Rhonda Stroud, que estuda nanodiamantes meteóricos no US Naval Research Laboratory em Washington.

    Entretanto, desde a sua descoberta, os nanodiamentes têm confundido mais do que esclarecido, com a aparentemente conflitante evidência a respeito da sua idade e origem frustrar todas as tentativas de desenvolver um modelo realista para a formação dos nanodiamantes que se encaixe em todos os dados. Agora, Nigel Marks da Universidade Curtin em Perth, Australia, e seus colegas propuseram um novo modelo para a formação dos nanodiamantes, os quais eles acreditam oferecer a solução mais simples e óbvia. 

    Formation of nanodiamonds

     

    Na figura, à medida que as "cebolas" colidem com a superfície, elas se transformarm em diamantes.
    © Phys. Rev Lett.

    O modelo de Marks é baseado na colisão de "cebolas" de carbono - camadas concêntricas de moléculas de fulereno que podem ocorrer naturalmente no espaço. "Cebolas de carbono estão absolutamente em todos os lugares," diz Marks, "em qualquer lugar que exista vapor de carbono, ele se resfria espontaneamente para formar essas estruturas concêntricas de cebola. O telescópio Spitzer tem mostrado que o espaço está cheio de fulerenos e eu ficaria tremendamente surpreso se ele não estivesse cheio dessas cebolas também. De fato, cebolas são mais fáceis de formar." E à medida que elas se formam, as cebolas encapsulam outras espécies, fornecendo uma "explicação elegante para como os isótopos terminam capturados dentro dessas estruturas". Quando essas cebolas colidem umas com as outras, ou com outros materiais, na velocidade adequada, a força do impacto faz com que ocorra uma transição de fase para a forma diamante.

    Mark tropeçou na sua descoberta enquanto conduzia simulações computacionais para investigar anomalias estruturais em uma cobertura fina de carbono. "Nós rodamos muitas, muitas simulações," disse Marks" e em boa parte dos casos nós observamos que se formou diamante. Nós descobrimos que esse grande enigma existia na astrofísica e quando nós procuramos as condições em nossas simulações, elas eram exatamente as encontradas no espaço." Marks sugere que as condições ordinárias poderiam permitir a formação de nanodiamantes antes e durante a formação do nosso sistema solar, resolvendo a confusão relativa à evidência de idade dos nanodiamantes.

    Rhonda Stroud diz que o modelo de Marks é bastante convincente mas pode não ser a única explicação. "Eu suspeito que existirão múltiplas origens, múltiplas populações de nanodiamantes e uma vez que nós possamos medi-las individualmente, nós estaremos aptos a distinguir os diamantes de diferentes origens".

    Stroud também nota que a identificação inequívoca da idade e origem de nanodiamantes específicos requerirá técnicas analíticas potentes que estão apenas começando a se tornar dispo níveis. 

    "O processo de transformação das cebolas de carbono por choque é bastante realista," confirma Sasha Verchovsky da Open University, Reino Unido, que também trabalha nos cálculos do fenômeno dos nanodiamantes. "Será interessante fazer esse experimento para produzir nanodiamentes a partir de cebolas de carbono."

    Para Marks, a verificação experimental desse modelo e suas implicações para a ciência dos materiais são o aspecto mais interessante do seu trabalho. "Nós queremos agora criar aparatos que contenham apenas cebolas de carbono e então controlas suas colisões com superfícies," diz ele. "O que será a peça fundamental de evidência ... nós estamos aptos a fazer coisas que nós normalmente não fazemos com carbono ... e se funcionar, nós teremos uma nova forma de produzir diamante."

    Referências

    N Marks, M Lattemann and D McKenzie, Phys. Rev. Lett., 2012, 108, DOI:10.1103/PhysRevLett.108.075503

    Bônus: vídeo com uma animação da simulação computacional